Descubra como investir para se aposentar aos 65 anos sem rebaixar o estilo de vida.

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De acordo com a legislação previdenciária do país, a idade mínima de aposentadoria para os homens é 65 anos (para as mulheres, 60 anos), salvo em casos de invalidez permanente. Em todos os casos, o benefício só pode ser solicitado se o trabalhador tiver efetuado 180 contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Como se Aposentar aos 65 anos

se aposentar com menos de 65 anos

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Aposentar-se, no entanto, é uma decisão difícil. Atualmente, o teto da aposentadoria é de R$ 3.467,40. O valor do benefício é feito com a média dos 80% maiores salários recebidos desde julho de 1994, corrigidos monetariamente (entretanto, há uma redução de acordo com a expectativa de vida, o chamado fator previdenciário).

Vale lembrar, no entanto, que existe um limite para o benefício: quem recebe R$ 2.000 mensais contribui para o INSS exatamente com base neste valor. Mas quem recebe R$ 4.000 ou R$ 10.000 só pode contribuir até os R$ 3.467,40.

Confira: Planejando a Aposentadoria para Ficar Tranquilo no Futuro

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Como manter o padrão de vida com esta redução drástica dos rendimentos mensais? É preciso organizar um plano de investimentos. Especialistas afirmam que o ideal é preparar a poupança logo no início da carreira profissional, mas, para se aposentar aos 65 anos, é possível iniciar as aplicações aos 40 anos, com boas perspectivas.

Plano de investimentos para se aposentar

Muitos falam que o Brasil é um país de rentistas, face aos juros praticados no mercado financeiro. A SELIC, taxa básica de juros da economia, está fixada em 14,15% ao ano. Isto é um fator determinante para a rentabilidade de aplicações como o CDB (certificado de depósito bancário), entre 9,11% e 11,35%, além da correção monetária.

aposentadoria

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O mais importante é cultivar a disciplina. Os valores aplicados com vistas à complementação da renda (depois de se aposentar aos 65 anos) não podem ser encarados como um fundo de reserva para emergências. Com exceção da caderneta de poupança, que atualmente só é vantajosa para pequenos poupadores, todos os investimentos oferecidos por bancos e financeiras têm carências rígidas – e sacar parte ou todo o capital gera prejuízos.

Inicialmente, é preciso organizar um orçamento doméstico – uma planilha manual ou eletrônica com todas e receitas e despesas da família, do cafezinho na padaria da esquina à prestação do imóvel. Esta planilha é útil inclusive para eliminar gastos supérfluos.

Com este orçamento, é possível determinar a capacidade de poupança e investimento, que não deve ser inferior a 20% dos rendimentos. Desta forma, quem recebe R$ 5.000 mensais precisa se organizar para aplicar R$ 1.000 religiosamente, para garantir um plano de aposentadoria adequado. O valor dos depósitos, no entanto, depende da diferença entre o salário atual e o benefício oferecido pela aposentadoria por idade.

É importante lembrar que, com o avanço da idade, aumentam as despesas. Depois de se aposentar, alguns custos caem (como as refeições fora de casa, despesas de transporte, etc.), mas os planos de saúde ficam mais caros – e os serviços de saúde pública estão sucateados. A disponibilidade de tempo livre também “convida” a mais passeios e viagens.

Os títulos do Tesouro Nacional (Tesouro Direto) são uma opção ideal para quem quer se aposentar cedo (aos 65 anos), sem perder o padrão de vida. Estes papéis rendem correção monetária e juros, com prazos de resgate mais longos – os próximos títulos do Tesouro Direto vencem em 2019, 2024, 2035 e 2050.

É imprescindível, no entanto, não negligenciar nos investimentos. Em alguns períodos do ano, como as férias escolares e as festas de fim de ano, as despesas tendem a aumentar. Mesmo assim, é muito importante que os depósitos sejam feitos regularmente, para garantir que, ao se aposentar aos 65 anos, não sejam acumulados problemas de caixa.

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