Atualmente, vários programas se esforçam por valorizar os professores do Brasil. Conheça os tipos de formação.

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O magistério já foi uma profissão de destaque no país. Responsáveis pela educação de crianças e jovens, os professores do Brasil recebiam bons salários e gozavam de um bom destaque na sociedade. Nos últimos anos da ditadura militar, durante o governo João Figueiredo (1979-1985), os rendimentos foram gradualmente reduzidos, afastando os melhores profissionais das escolas públicas.

As instituições de ensino também conheceram uma forte degradação: os prédios não eram equipados com bibliotecas e laboratórios e, no ensino médio, uma tentativa fracassada de implantar cursos profissionalizantes sem nenhuma estrutura reduziu bastante a qualidade do ensino. Nos últimos anos, no entanto, com iniciativas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a situação tem melhorado. Mas ainda há muito a fazer.

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Para lecionar, são várias as opções: de acordo com a legislação, existem vários tipos de professores no Brasil.

profissão de professor

O curso de Pedagogia

É um curso de nível superior, voltado para a formação de professores de educação básica e do 1º ciclo do ensino fundamental – do 1º ao 5º anos. O curso forma professores regentes, responsáveis por todas as disciplinas, apesar de muitas escolas contratarem outros profissionais, como educadores físicos e arte-educadores.

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O curso tem duração de oito semestres e, além do bacharelado, é preciso cursar também a licenciatura, que reúne disciplinas como Filosofia da Educação, Didática e Prática de Ensino. O pedagogo também pode atuar nas seguintes especializações: Administração Escolar, Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica.

Até 2012, profissionais formados no Magistério eram habilitados a lecionar para estas turmas: era a chamada licenciatura curta. A partir de 2013, apenas os profissionais em atuação têm esta prerrogativa. Os cursos de Magistério foram extintos e progressivamente os professores de nível médio serão aposentados.

O 2º ciclo do ensino fundamental

Para dar aulas para alunos entre o 6º e 9º anos, é preciso ser um professor especialista. Os estudantes podem optar por diversas áreas do conhecimento: Letras (língua portuguesa, literatura e idiomas), Matemática, Física, Química, Biologia, Artes, História, Geografia, Filosofia ou Sociologia.

Todos estes cursos são bacharelados com duração de oito semestres.  Os professores só obtêm o registro do Ministério da Educação (MEC), necessário para lecionar, após cursar também a licenciatura, com as mesmas disciplinas oferecidas no curso de Pedagogia.

Embora a formação seja específica, é muito comum a atuação fora da área de formação (por exemplo, um professor de História lecionando Geografia, e assim por diante).

O nível médio

Para os cursos acadêmicos, a formação dos professores é a mesma exigida para os docentes do 2º ciclo do ensino fundamental. Já para os cursos técnicos, embora teoricamente as exigências sejam as mesmas, em função da especificidade dos cursos, um profissional de nível superior pode ser admitido para ministrar aulas.

É o caso de um administrador contratado para dar aulas de técnicas de marketing. A maioria das escolas exige graduação tecnológica ou bacharelado, já que a licenciatura não é oferecida para muitas carreiras de nível superior. A presença de um tecnólogo em Construção Civil no corpo docente de um curso técnico de Edificações é fundamental, por exemplo.

professor universitário

A carreira acadêmica

Para lecionar numa faculdade, é preciso ter cursado pós-graduação lato sensu (MBA e especializações) ou stricto sensu (mestrado e doutorado).

Encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e determina que, para uma instituição de nível superior possa usar o nome “universidade”, será necessário que 25% dos professores sejam doutores e metade, mestres. Pelas regras atuais, um terço do corpo docente deve possuir o título de mestre ou doutor.

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