Fundos imobiliários são formados por um conjunto de imóveis residenciais e comerciais, rurais e urbanos, que são fracionados em cotas e disponibilizados no mercado financeiro. O investidor adquire uma ou mais cotas e aguarda o aumento do valor aplicado, podendo escolher entre receber a distribuição dos lucros do fundo ou vender suas cotas.

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Fundos de Investimento Imobiliários

Fundos de Investimento Imobiliários

Os imóveis do “pacote”, que podem ser estabelecimentos comerciais, edifícios residenciais, hospitais e hotéis, podem estar em construção ou já construídos, mas ainda não comercializados.

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O mercado de imóveis tem crescido bastante no Brasil e a tendência deve continuar nos próximos anos, em função dos grandes eventos esportivos que serão sediados no país – a revitalização e construção de estádios e arenas valoriza os arredores e atrai incorporadores, que trazem novos imóveis para a região.

O aumento da renda familiar dos brasileiros também contribui para melhorar a rentabilidade dos fundos imobiliários, especialmente os que têm como base grandes empreendimentos comerciais, como os shopping centers. Os fundos baseados em hotéis também experimentaram grande valorização em 2012; alguns já acumulam mais de 50% nos 11 primeiros meses do ano.

Fundos de Investimento Imobiliários

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As vantagens dos FIIs

Todas as pessoas físicas e jurídicas podem investir em fundos imobiliários. As principais vantagens são a remuneração mensal, a diversificação dos fundos, a versatilidade (em qualquer momento, é possível vender parte ou a totalidade das cotas) e baixas taxas de administração (abaixo das praticadas por outras opções disponíveis no mercado).

Os fundos imobiliários apresentam maior liquidez do que o investimento direto em imóveis e o investidor não precisa se preocupar com despesas de cartório, corretagem e manutenção.

A rentabilidade mensal dos fundos imobiliários é isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas que possua menos de 10% das cotas e o fundo tenha mais de 50 investidores. Outro atrativo é que 95% do resultado líquido deve ser distribuído aos cotistas.

Os fundos imobiliários são investimentos de baixo risco, já que muitos deles são proprietários de shopping centers instalados nas maiores cidades brasileiras, que reúnem empresas comerciais de renome e dificilmente têm problemas com o recebimento de aluguéis.

A facilidade da aplicação também atrai investidores. Todas as transações podem ser feitas pela internet e a única preocupação dos aplicadores é sacar mensalmente seus rendimentos. Mesmo os pequenos investidores podem se beneficiar com os fundos imobiliários. Existem cotas disponíveis para venda a partir de R$ 100 para empreendimentos imobiliários novos, mas é possível encontrar cotas que custam menos de R$ 1, como é o caso do Rio Bravo Renda Corporativa. Com a queda da taxa SELIC e consequente redução dos resultados das cadernetas de poupança, muitos poupadores estão migrando para os FI.

Os riscos dos Fundos Imobiliários e sua rentabilidade

Problemas econômicos e políticos que afetem a estabilidade do país podem prejudicar a rentabilidade dos fundos imobiliários, mas estes são fatores que afetam qualquer aplicação. A fase de estabilidade que o país atravessa no momento não indica, no curto prazo, que haja alterações do cenário financeiro. O país também tem vínculos com a comunidade mundial e não deve quebrar contratos que prejudiquem os rentistas.

Eventuais quedas na taxa de ocupação imobiliária ou queda do preço dos imóveis afetariam a rentabilidade dos fundos imobiliários, mas analistas afirmam que a tendência é de expansão do mercado nos próximos anos.

Investidores inexperientes devem procurar a BMF & Bovespa (Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de Valores do Estado de São Paulo) ou uma corretora confiável para serem orientados sobre as melhores opções disponíveis, de acordo com as possibilidades financeiras.

Fundos de Investimento Imobiliários

Como investir nos Fundos de Investimento Imobiliários

Especialistas indicam que os investidores devem escolher ao menos cinco fundos para aplicar suas economias. Não se trata de um número mágico: com cinco aplicações, pratica-se o mínimo de diversificação intrassetorial. Assim, caso haja problemas em determinado segmento imobiliário (por exemplo, redução da taxa de ocupação dos hotéis administrados pelo fundo), o investidor compensa as perdas com os rendimentos das demais aplicações.

Em seguida, é preciso verificar o yield do fundo, que é a divisão do valor da cota pelo rendimento do último mês. Quando um fundo tem um preço baixo em relação a seu rendimento, a probabilidade de riscos é maior.

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Alguns fundos apresentam rentabilidade constante durante vários meses. Isto, no entanto, pode não ser um benefício. Alguns contratos determinam a distribuição de valores mínimos até determinada data. A aproximação do vencimento da garantia pode reduzir os rendimentos. Isto aconteceu com o Fundo Shopping West Plaza, que tinha estabilidade até junho de 2012. A redução dos rendimentos pagos fez com que a aplicação apresente resultado negativo de 15% nos últimos 12 meses.

Vários sites de corretoras e fundos imobiliários explicam detalhadamente e em linguagem leiga os procedimentos. Na hora de investir, vale a pena uma pesquisa rápida para escolher as aplicações mais vantajosas no longo prazo.

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