Destinada a jovens e adultos que completaram o ensino médio, a educação continuada visa à ampliação de competências e qualificações.

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“Burro velho não pega marcha”. Este velho ditado vem perdendo sua carga de verdade com algumas ações desenvolvidas pelo Ministério da Educação (MEC). Através da sua Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), o MEC implementa políticas de escolarização para jovens e adultos, educação ambiental, direitos humanos, educação especial, rural e para grupos étnicos (indígenas, quilombolas, etc.), sempre respeitando as condições socioculturais de cada grupo.

Educação Continuada – O que é?

educação continuada

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A educação continuada visa valorizar os valores e tradições de cada realidade local brasileira – país que é um verdadeiro mosaico de culturas e interesses – fortalecendo a identidade regional e ao mesmo tempo fornecendo subsídios para a obtenção ou melhoria da formação profissional. Por exemplo, a SECADI pode estimular a criação de cursos sobre a extração de petróleo e gás no Rio de Janeiro e Pernambuco (e futuramente em São Paulo e Espírito Santo), ou a extração sustentável de recursos naturais da Amazônia ou das florestas tropicais do Maranhão e Piauí.

Por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola, a educação continuada fornece recursos para a implantação de recursos multimídia e adequação arquitetônica de escolas, proporcionando acesso a portadores de deficiência física (rampas, sanitários adaptados, sinalização visual, sonora e tátil).

Outros recursos disponibilizados são a capacitação de professores para a educação especial, oferta de cursos a distância para capacitar professores leigos (fato muito comum no país), melhoria do transporte escolar, ações articuladas entre os setores de educação, assistência social, direitos humanos e saúde, disponibilização de audiolivros e livros em braile, treinamento em libras (linguagem brasileira de sinais) e adaptação do material didático à realidade de cada região. Os Estados e municípios interessados devem contatar o MEC, com os projetos necessários para otimizar as suas escolas.

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Educação continuada é um conceito bastante antigo. Praticamente todos os profissionais – já há muitos anos – precisam se qualificar constantemente, já que os conhecimentos avançam muito rapidamente. Isto vale desde para a pintura de uma parede com uma nova textura, até a realização de cirurgias delicadas, com auxílio da nanotecnologia.

No entanto, a educação continuada no Brasil ainda está longe de fornecer resultados concretos. Apesar das diversas ações tomadas para a melhoria da escolarização no país, da pré-escola – com a obrigatoriedade de incluir todas as crianças entre quatro e cinco anos na pré-escola – ao mestrado de doutorado, com oferecimento de bolsas no exterior, especialmente para estudantes de carreiras de ciências exatas e tecnologia –, passando pelo PROUNI e pelo PRONATEC, ainda há muito a ser feito.

Os entraves se devem à burocracia das instituições públicas, que entravam inovações na área da educação, a brigas e “picuinhas” políticas e, claro, à falta de recursos, que pode ser driblada com a valorização de iniciativas regionais producentes. O Brasil ainda precisa acordar para começar a defender seus direitos: educação, saúde, transportes, infraestrutura, lazer e esportes são garantidos para todos por cláusulas pétreas – irrevogáveis – da constituição do país. Os governantes precisam entender que são servidores públicos e, como tal, devem servir.

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