A maior parte das ações dos hackers é proibida, mas você pode utilizá-las para proteger seu computador.

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Em inglês, hacker significa “decifrador”. É uma pessoa que se dedica a conhecer – e modificar – dispositivos eletrônicos, programas e redes. A partir destes conhecimentos, o hacker consegue obter resultados, soluções e efeitos extraordinários, muito acima dos verificados por internautas comuns, o que inclui o acesso a determinados aspectos que são geralmente inalcançáveis.

Curso de Hacker

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Curso de Hacker

Na internet, pululam cursos de hackers, em níveis básico, intermediário e avançado. A maioria deles é gratuita e boa parte está no idioma inglês. Mas, para ser um hacker, é preciso ter bons conhecimentos de programação. Psicólogos avaliam que a maioria dos hackers é jovens, bons programadores, mas não necessariamente pessoas disciplinadas, quase sempre estudantes das áreas de exatas e, como passam muito tempo tentando invadir sites e sistemas informatizados de grandes empresas, tendem a ter pouca vida social e são identificados como nerds: pessoas com muita atividade intelectual e quase nenhum exercício, nem vida amorosa.

As atividades online dos hackers não são necessariamente ilegais. Muitos “ratos de computador” compartilham informações e frequentam congressos para trocar experiências. Na internet, para quem já tem alguma prática em “hackear”, há muitos fóruns de discussão. As motivações destes internautas são as mais variadas: curiosidade, competitividade, ativismo político e social, vaidade ou patriotismo. Em países muito fechados, como China, Coreia do Norte e Iraque, as táticas são usadas para acessar páginas proibidas pelo governo central.

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A atividade se torna crime quando invade a privacidade, acessa dados sigilosos, como senhas bancárias, rouba informações técnicas, políticas, comerciais e industriais, ou publica imagens imorais, prejudiciais a terceiros ou não autorizadas. Nestes casos, o hacker torna-se um cracker, ou um “quebrador” de sistemas de segurança. Diversos países, inclusive o Brasil, já criaram legislação específica para punir os crackers.

Os cursos de hacker abordam desde o surgimento da cultura, no Massachusetts Institute of Technology (MIT, nos EUA) até as atuais tendências, que se dividem entre o crime e a profissionalização: o Linux, por exemplo, sistema operacional livre e gratuito que pode substituir o Windows, da Microsoft, foi desenvolvido a partir de sugestões de hackers. O sinal do programa é livre e ele pode ser modificado por qualquer usuário. As atualizações do Linux são desenvolvidas por estes nerds que dedicam boa parte da vida à informática.

Curso de Hacker

O conteúdo das aulas ainda aborda a captura de senhas – muitas pessoas se inscrevem em cursos de hacker apenas para aprender a descobrir senhas de namorados e cônjuges nas redes sociais, para bisbilhotar a vida virtual do ser amado.

É preciso aprender o básico da programação. Lógica de computadores, algoritmos, estruturas de linguagem são abordadas, mas geralmente os cursos utilizam linguagem simples e leiga. Técnicas de spam – o envio simultâneo da mesma mensagem para diversos e-mails, muito usado em publicidade, também faz parte do conteúdo de um curso de hacker.

Também se aprende a invadir microcomputadores, redes (inclusive sem fio). Não é uma atividade legal, mas com estes conhecimentos é possível invadir redes wireless de shopping centers e aeroportos, para navegar pela net gratuitamente.

Os cursos hacker também ensinam, mas não recomendam a invasão de computadores alheios. Basta uma pesquisa rápida e surgirão várias opções. Como diz o velho ditado, “eles só atiram: quem mata é Deus”.

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