É um assunto que arrepia os concurseiros. As provas de raciocínio lógico estão em diversos processos seletivos.

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No Brasil, a cada ano, milhares de pessoas se submetem a concursos públicos. As provas de raciocínio lógico parecem ser as mais temidas, de acordo com alguns estudos. Pesquisas indicam que os candidatos imaginam um conteúdo muito extenso, com muitas frentes a serem enfrentadas, e não conseguem encontrar um foco para iniciar o estudo.

Provas de Raciocínio Lógico

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Não é exatamente assim. Existem dois tipos de provas de raciocínio lógico: o teórico, que trabalha com a tabela verdade, equivalências lógicas e negação. As questões possuem proposições que provam, dão suporte ou dão razão a alguma coisa. Em outras palavras, elas são afirmações que exprimem um pensamento completo, no sentido positivo (por exemplo, João anda de bicicleta) ou negativo (Maria não vai a pé para o trabalho).

O segundo tipo aparentemente tem questões que envolvem álgebra, mas a sua resolução não depende do emprego de fórmulas, apenas de interpretação, elaboração de conceitos e conhecimentos matemáticos básicos, tais como aritmética, proporção, regra de três e porcentagem.

Nos concursos públicos que exigem o nível médio de ensino, é possível encontrar alguns testes mais elaborados de raciocínio lógico, cuja resolução necessita de noções de geometria, trigonometria, análise combinatória e probabilidade. No entanto, todo este conteúdo também é cobrado nas provas de matemática.

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Exercícios de Raciocínio Lógico

Todos os exercícios de raciocínio lógico se baseiam em alguns princípios. O princípio de identidade (B=B) afirma taxativamente que dois elementos são iguais: por exemplo, um cachorro é necessariamente um cachorro. Portanto, se Tom, Bob e Ted são “B”, os três são necessariamente cachorros.

O princípio da não contradição equivale a afirmar que uma proposição não pode ser contradita. Se o enunciado afirma que o Sol é uma estrela amarela, qualquer afirmação em sentido contrário precisa ser eliminada na resolução da questão.

Em raciocínio lógico, há também o princípio do terceiro excluído. Se a questão diz que “hoje está calor” ou “hoje está frio”, não sobra espaço para proposições como “hoje está fazendo um tempo ameno”. Não existe meio termo para avaliar a situação.

Os conectivos lógicos usam símbolos na conjunção (o símbolo é um “V” invertido e representa a conjunção “e”). Em duas proposições conjugadas, o resultado é que ambas são verdadeiras, ou são falsas: “João é arquiteto e Antônio, bancário”. As demais proposições da questão irão corroborar ou eliminar estas duas afirmações.

Na disjunção (símbolo “V”, de “ou”), uma das duas proposições é verdadeira e a outra, falsa. O teste começa com afirmações do tipo “Comprarei um livro ou um DVD”, ou “hoje é domingo ou hoje é segunda-feira”; é necessário, com a ajuda das demais proposições, excluir uma das duas hipóteses apresentadas pelo enunciado.

No condicional (símbolo flecha, ->), para uma proposição ser verdadeira, é necessário que a outra também seja falsa. Nos enunciados, quase sempre é empregada a palavra “suficientemente”: “se sou suficientemente baiano, é porque nasci na Bahia. Não se trata de uma verdade absoluta: muitas pessoas simplesmente optaram por viver na Bahia, sem ter nascido neste Estado. No bicondicional (uma flecha com setas para os dois lados: <–>), as duas proposições podem ser verdadeiras ou falsas.

O conectivo mais simples é a negação (símbolo ~). Quando o enunciado do teste de exercício lógico anuncia: P ~ não é barato e P significa pão, está afirmado que “o pão não é barato”.

Curso de Raciocínio Lógico

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Inicialmente, é preciso estudar bastante. Não é necessário reduzir o tempo dedicado aos conhecimentos específicos exigidos pelo concurso público; basta reservar 20 ou 30 minutos diários, durante alguns meses. Na internet, é possível encontrar diversos sites que oferecem exercícios gratuitos de raciocínio lógico. Sudoku, cubo mágico virtual, exercícios de lógica e palavras cruzadas também ajudam na preparação para as provas.

É importante encontrar também provas de raciocínio lógico elaboradas pela mesma banca (VUNESP, Fundação Carlos Chagas, etc.) e aplicadas em concursos anteriores para os mesmos cargos e funções. A principal chave para o sucesso é treinar até a exaustão.

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O principal cuidado, ao realizar provas de raciocínio lógico, é ler atentamente o enunciado. Os organizadores de concursos gostam de abusar das pegadinhas. Em outras questões, são solicitados cálculos simples, mas difíceis de serem realizados sob a pressão do tempo. Por exemplo, várias seleções pedem que o candidato eleve um número de seis dígitos à quarta potência.

Como é necessário economizar tempo – são várias provas sobre diferentes assuntos que precisam ser realizadas em poucas horas – é necessário “afiar” o raciocínio lógico. Para resolver 200 ao cubo, por exemplo, não são necessários cálculos exaustivos. Basta multiplicar 2 x2 x 2 (porque o cubo é a terceira potência) a acrescentar à esquerda os dois zeros de 200, seguidos de outros quatro zeros (3 + 1): o resultado é rápido: 8.000.000.

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