O desemprego está de volta. Veja as carreiras que estão em alta e em baixa neste momento de crise.

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Mais uma vez, o Brasil está mergulhado em sérios problemas políticos e econômicos. Além dos escândalos de corrupção, voltam à pauta a inflação elevada, aumento dos juros, recuo do PIB (Produto Interno Bruto), recessão, desemprego. Além da redução da oferta, também ocorreu um deslocamento das vagas: algumas carreiras estão em alta; outras, em baixa.

O Brasil tem vocação turística, em função da diversidade das paisagens que oferece para os visitantes. No entanto, nunca investiu fortemente no setor, seja divulgando o país no exterior, seja investindo em infraestrutura – rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, etc. A crise econômica, seja como for, afetou ainda mais o setor de turismo, que se encontra em baixa.

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Contudo, talvez haja um “viés de alta” para o turismo. Com o dólar e o euro nas alturas, o Brasil pode voltar a ser um destino interessante, já que as viagens para cá devem ficar mais baratas.

carreiras em baixa

Carreiras em Baixa

Com a recessão econômica, os preços sobem e as compras desaparecem. Isto é válido tanto para bens de consumo, como para bens duráveis. Está havendo uma desaceleração industrial, fato que leva o setor de publicidade e propaganda a reduzir as contratações e, talvez, iniciar as demissões.

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O setor de marketing, como um todo, está em baixa. O mesmo se pode dizer da construção civil. As construtoras, no entanto, já identificaram um novo nicho para explorar: os apartamentos pequenos, sem os múltiplos espaços e serviços que caracterizaram os condomínios nos últimos 20 anos.

Pode ser uma saída, mas, por enquanto, arquitetos, engenheiros, mestres de obras, pedreiros, pintores, encanadores e decoradores estão encontrando dificuldades para se inserir (ou reinserir) no mercado de trabalho. Pelos mesmos motivos, os corretores de imóveis estão em sérias dificuldades.

+ Leia também: 10 Carreiras Menos Estressantes para Trabalhar nos Próximos Anos

As famílias estão consumindo menos, inclusive quando se fala de alimentos. Algumas conquistas dos últimos anos estão sendo perdidas, ou, na melhor das hipóteses, temporariamente suspensas. Com isto, todo o comércio varejista está em baixa. Isto vale para o caixa de supermercado e para o vendedor de concessionária de automóveis.

A população não está consumindo, muito menos, investindo. Ao contrário, o volume de saques da poupança vem aumentando mês a mês e participantes de fundos de investimento esperam a carência mínima para retirar o dinheiro aplicado sem prejuízos. Desta forma, os analistas de investimentos, corretores de fundos imobiliários e profissionais do setor estão sofrendo com a falta de clientes e de perspectivas no médio prazo.

Quem trabalha com o comércio de artigos de luxo, no entanto, não foi afetado pela crise: a classe A não enfrenta problemas para continuar consumindo. No entanto, estes profissionais não chegam a atender nem 5% da população brasileira.

+ Vale a pena conferir: Salários das Profissões

Um sinal de que o setor varejista está em baixa: em 2015, não foram registrados aumentos na demanda por vendedores em datas especiais, como Páscoa, Dia das Mães e Dias dos Namorados. Desde 2004, as lojas vinham contratando temporários para estes períodos – e parte deles era efetivada.

Outras carreiras estão em baixa, e não por causa da crise. Desenvolvedores de sites, que “bombaram” no início dos anos 2000, estão perdendo espaço para profissionais com conhecimentos para o desenvolvimento de apps para smartphones e tablets. Analistas de mídias sociais pareciam estar no melhor dos mundos, mas hoje existem mais profissionais do que vagas, o que dificulta uma colocação e arrasta os salários para baixo.

carreiras em alta

Carreiras em Alta

Por outro lado, algumas carreiras continuam em alta, independente da crise. As profissões clássicas, como Direito, Engenharia (exceto a Civil) e Medicina são sempre estáveis. Com relação à Medicina, os geriatras e gerontólogos vêm sendo cada vez mais procurados: a população está mais velha e demanda mais serviços médicos.

As empresas precisam se precaver contra a evolução das más notícias que estão ocupando a maior parte dos noticiários. Os economistas são um bom suporte e, portanto, esta é mais uma carreira em alta. Analistas de riscos ajudam a definir novos rumos e especialistas em dados traçam o perfil dos consumidores, auxiliando na comunicação corporativa.

A sustentabilidade, com ou sem crise, continua na pauta das famílias, das empresas e do governo. Nós atingimos um limite na exploração dos recursos naturais. Desta forma, gestores ambientais, engenheiros hidráulicos, sanitaristas e de segurança e ouros profissionais do setor continuam em alta.

Em tempos de crise – não apenas política e econômica, mas também hídrica, energética, etc. –, carreiras em alta são todas aquelas que podem contribuir, encontrando soluções para a resolução dos problemas de curto prazo (inflação, desemprego, etc.) e no médio prazo (recuperação de áreas degradadas, desenvolvimento sustentável, etc.). Quem está procurando um novo emprego deve ter isto em mente.

+ Confira: Profissões em Alta e Carreiras Promissoras

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